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ANTONIO CELENTE VIDEIRA - Produtor

LESLIE HAUM - Apresentadora

sábado, 6 de março de 2010

A MUDANÇA COMPORTAMENTAL COMO IMPACTO NO AVISTAMENTO UFOLÓGICO

Por: ANTONIO CELENTE VIDEIRA
Atualmente, a fenomenologia dos discos voadores não vem sendo motivo de destaque na mídia oficial. Mesmo acontecendo o recrudescimento constante de episódios de avistamentos de UFOs, em diversas partes do Planeta, o noticiário midiático não oferece espaço para tal. Com o fim de banalizar ainda mais o fenômeno, alega-se que, apesar da existência de inúmeros celulares com dispositivos fotográficos, não há o correspondente incremento de registros de ocorrências nos jornais.
Ora, sabemos que a Revolução Urbana e a Mecanização da Agricultura provocaram o deslocamento de grande parte da população rural para as cidades. Apesar da população rural mundial estar sendo agora ultrapassada pela população urbana, o percentual de 63,8% de pessoas do campo, nos anos 50, decaiu para 21,7%, em 1998, no Brasil, segundo o site www.coladaweb.com/geografia/cidade.htm. Isso quer dizer que houve uma diminuição sensível da quantidade de criaturas dadas a olhar para o céu, em virtude de seus hábitos cotidianos. A poluição luminosa das cidades e as telas da televisão e do computador foram os principais fatores da alteração do costume.
Tanto a televisão como o computador quebrou a organização familiar, não permitindo a reunião de amigos e parentes, para as conversas puras e corriqueiras que aconteciam no passado, sob a abóbada estelar, provocando o esvaziamento de uma postura bucólica popular na ausência ou diminuição da percepção de fenômenos celestes noturnos luminosos, oriundos de meteoritos, satélites artificiais e até de objetos voadores não identificados.
Do carro de boi, passando pelo “fusquinha” até chegar ao “rand roover”, o fazendeiro e o peão, seu empregado, deram um salto qualitativo na administração do Agronegócio, mas perderam o “status” de elemento avançado da observação astronômica. A microeletrônica dos enlaces comunicativos tornou o mundo uma aldeia, porém “empurrou” o ser humano para dentro das instalações cobertas e “emparedadas”. Encerra-se assim o ciclo de grande parte das criaturas ficarem a maior parte do tempo de suas vidas em contato com a natureza, como expectadores dos fenômenos celestes. Esvai-se a oportunidade de verificar se “os deuses viriam das estrelas”.
Quanto a não captação de UFO nos radares, dos centros de controle de tráfego aéreo, é bom que se saiba que o intenso movimento de aviões vem confundindo ou então relegando, ao segundo plano, evidências obscuras de “plots” que por acaso surjam nas telas dos radares.
A ampliação do tráfego da pequena aviação, atendendo atividades ilícitas como tráfico de armas e de tóxicos, além dos interesses do garimpo ilegal saturou, sobremaneira, a gestão do espaço aéreo. Isso pode levar a não credibilidade de vetores com posturas anômalas exatamente porque a identificação torna-se, às vezes, confusa. Evidentemente, quando o comportamento do ponto em deslocamento extrapola parâmetros definidos pelo controle de tráfego aéreo, medidas são tomadas, pois aí implica em Segurança Nacional. Mas esse enxameamento de “plots” nos terminais pretere, quase sempre, sinais de OVNI, mesmo que fugazes. No passado, qualquer irregularidade nas trajetórias dos corpos dentro dos escopos, dava para se deter com maior profundidade, a fim de eliminar dúvidas quanto suas origens.
É importante que se diga também, perdoem-nos os pesquisadores do fenômeno UFO, que é raro avistamentos de discos voadores por parte de pilotos ou membros de tripulações de aeronaves. Colegas nossos afirmam que, ao voarem durante 20 ou 30 anos, nunca viram um disco voador. Porém, isso não é pretexto para descartar a fenomenologia. A pluralidade de astros, numa noite límpida, afasta qualquer pretensão neste sentido.
Os possantes jatos intercontinentais extinguiram os aeronavegantes românticos do passado, quando navegavam à noite, frequentemente, sob orientação das estrelas, tendo apenas como instrumento de bordo uma bússola e um rádio compasso. O aviador transformou-se em autêntico “gestor de cabine”, preocupado mais em olhar os computadores de bordo, corrigindo níveis e posições e se comunicando com os pontos fixos de solo, tudo para manter a sua altitude de segurança, porém preterindo o hábito de admirar a beleza do céu noturno, coisa que seus instrutores do passado vivenciaram, levando-os a experiências fortíssimas com os UFO’s.
Sabe-se que o tráfego aéreo no mundo atual é intenso. À noite, ao se sobrevoar oceanos e continentes, mesmo com a abundância de complexas aerovias, em cima e em baixo, a tripulação de uma aeronave, dificilmente, percebe as luzes de sinalização das outras aeronaves que cruzam e atravessam em sentido oposto ou transversal.
A velocidade cruzeiro dos grandes jatos gira em torno de MACH .85, ou seja, aproximadamente 1.088 Km/h. Nos anos 50, 60 e início de 70, o aviador romântico voava entre 180 Km/h e 320 Km/h, em aeronaves com motor à combustão interna, o que lhe proporcionava tempo para olhar além das janelas e pára-brisas. Os choque entre aviões aconteciam mais por negligência em não se deter com o exterior, do que por falha de equipamentos de rastreamento. O acidente ocorrido em 29 de setembro de 2006, com o Boing da 737-800, da Cia Gol, e o Legacy, da Embraer, por exemplo, aconteceu em pleno “céu de brigadeiro” (jargão da aviação), isto é, em dia claro, com total visibilidade. Ali, quando sucedeu a colisão foi o mau funcionamento do sistema de detecção e não a omissão dos pilotos em ver o que vinha em sentido contrário. É evidente que não estamos questionando possíveis falhas humanas em etapas anteriores, se os jatos estavam ou não em níveis previstos estipulados pela navegação internacional. Vejam que, volta-e-meia, o noticiário divulga incidentes desta natureza que, graças a Deus, não culminam em tragédias como aquela de setembro de 2006. Com isso queremos dizer que as grandes velocidades dos veículos aéreos modernos, por questões de segurança, subtraíram o privilégio das tripulações folgarem o espetáculo que o horizonte proporciona. Divisar uma sonda desconhecida, a partir das modernas aeronaves, está sendo algo raro. Isso só acontecerá, daqui para frente, quando houver uma aproximação intencional, direcionada com segurança, pelo comandante extraterreno.
Se a aviação alterou a relação da sociedade com a ufologia, a era da informação, também o fez. A notícia informativa específica que suscita interesse a uma determinada comunidade, só é encontrada em revista especializada.
Por exemplo, quantos soldados norte-americanos morrem diariamente no Iraque? Qual o tipo de armamento utilizado na guerra do Afeganistão? Como foi o treinamento militar americano no pós-vietnã? Dificilmente, encontrar-se-iam respostas para essas indagações nos periódicos jornalísticos. Todavia, nas revistas vocacionadas em Defesa, é comum divulgar esse tipo de assunto.
Esse raciocínio sendo válido para outros segmentos do saber científico, como Engenharia, Medicina, Administração, também o é para o estudo e a pesquisa ufológica. Logo, Revistas da linha editorial da UFO, com pesquisadores do quilate da equipe de A. J. Gevaerd trazem notícias dos mais recentes acontecimentos ufológico no mundo, já que a Direção da mesma está conectada ou em rede com outras entidades congêneres no mundo, as quais também se dedicam ao estudo.
Portanto, a retração do noticiário ufológico nos meios de comunicação normais é produto de uma mudança comportamental da humanidade, que implicou no encolhimento da observação celeste, em conseqüência do avanço tecnológico, com o advento das telecomunicações (televisão e internet), impactando, desta forma, tanto a maneira do campesino como do cosmopolitano.
Essas mesmas telecomunicações foi algo surpreendente, já que criaram redes humanas, conectando pesquisadores sérios de todas as partes, com o propósito de trazer aquilo que transcende o prosaiquismo da Sociedade Planetária, ou seja, a certeza de que não estamos sós no Universo.
As considerações aqui expostas são fatores que vêm esmaecendo os contatos de primeiro, segundo e terceiro graus de outrora. Mas não pensem os céticos que isso é o momento derradeiro da ufologia visível. Podem estar certos que é o início de um novo tempo por eclodir a nova religião. Estamos falando da “Ciência e Tecnologia”, cuja partitura, inexoravelmente, projetará os olhos e a escuta do homem as mais profundas regiões do espaço. O avanço da Telescopia e da Astronomia, bem como o aumento da concepção abstrata dos cálculos matemáticos e outros processos químicos-biológicos desenvolverão o lado sagrado do Conhecimento Humano. Assim aconteceu com o filósofo-viajante e com o navegador do Mediterrâneo na Antiguidade utilizando o sextante. Assim aconteceu com o conquistador do Novo Mundo na Renascença, lançando-se nos oceanos, navegando nos veículos mais aperfeiçoados da época: as caravelas. Assim também já está acontecendo com o “desbravador sideral” deste novo milênio, que por ancorar-se nos mais sofisticados processos e equipamentos, produtos da pesquisa e desenvolvimento, rompem os liames da mediocridade e da insensatez, enovelados nos padrões mecanicistas atuais, para vislumbrar a nova realidade.
É o rearranjo comportamental e a nova cultura, como paradigma nascente, intrínsecos no “homem novo”, a sepultar o “homem velho”. É o Cosmo como ponto final das reações e atitudes provenientes do ambiente sábio e perspicaz.


Avante homens de ciência e pesquisadores, pois o Universo os espera.


ANTONIO CELENTE VIDEIRA

E-mail: acelente@gmail.com